Sandra Dee
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Sandra Dee | |
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Trailer do filme Imitação da vida (1959) | |
Nome completo | Alexandra Cymboliak Zuck |
Nascimento | 23 de abril de 1942 Bayonne, Nova Jérsei |
Morte | 20 de fevereiro de 2005 (62 anos) Thousand Oaks, Califórnia |
Nacionalidade | Estado-unidense, |
Ocupação | atriz e modelo |
Dee iniciou sua carreira como modelo e passou a atuar em filmes como atriz. Famosa por suas atuações em papéis de personagens literários arquetípicos, Dee ganhou um Golden Globe, em 1959, como atriz revelação do ano e uma das novatas mais promissoras e, por muitos anos, seus filmes permaneceram no gosto do público. Por volta do final dos anos 1960, inicia-se um processo de declínio em sua carreira e seu casamento com Bobby Darin, altamente noticiado à época, acaba em divórcio.
Ela raramente atuou depois e seus últimos anos foram marcados por doenças. Ela morreu por conta de insuficiência renal, combinada com pneumonia.
Biografia
Nascimento e profissão
Ao nascer, na cidade de Bayonne, Nova Jérsei, Dee recebeu o nome de Alexandra Cymboliak Zuck, sendo filha de John Zuck e Mary Zuck (nascida Cymboliak, de descendência ruteniana). Mais tarde, seus pais divorciaram-se. Mudando seu nome para "Sandra", tornou-se uma modelo profissional aos quatro anos de idade, partindo, logo em seguida, para os comerciais de televisão.
Havia alguma confusão com relação a seu ano de nascimento, sendo possível encontrar evidências apontando para dois diferentes anos: 1942 e 1944. Entretanto, afimra-se que 1942 seria o mais correto.[1] De acordo com seu filho Dodd Darin, em seu livro Dream Lovers, ela nasceu em 1944. Ela e sua mãe provavelmente mentiram sobre sua idade para que pudesse trabalhar.
[ Carreira
Sandra Dee estreou seu primeiro filme em 1957, Until They Sail e, no ano seguinte, ganhou o Globo de Ouro como melhor atriz do ano, juntamente com Carolyn Jones e Diane Varsi. Sua carreira como atriz decolou e ficou famosa por seus papéis arquetípicos e ingênuos, tal como nos filmes Imitation of Life, Gidget e A Summer Place, todos de 1959. Posteriormente, ela fez o papel de "Tammy" em duas sequências da Universal, Tammy and the Bachelor, no papel criado por Debbie Reynolds.
Durante os anos 1970, ela atuou muito pouco, mas apareceu algumas vezes na televisão. Sua personagem nos anos 1950 serviu de inspiração para a música Look at me, I'm Sandra Dee, caracterizada no musical da Broadway, Grease e, na versão do mesmo em filme em 1978.
[ Vida pessoal
Seu casamento em 1960 com Bobby Darin, aos 18 anos de idade, fez com que os holofotes recaíssem sobre ela por quase toda a década. Tinha um contrato com a Universal Studios, empresa que tentou amadurecer sua carreira de atriz e os filmes que estrelou como adulta - incluindo-se alguns com Darrin - obtiveram um sucesso mediano. Darin e Dee tiveram um filho, Dodd Mitchell Darin (também conhecido como Morgan Mitchell Darin) e divorciaram-se em 1967.
[Doença e morte
A vida adulta de Dee foi marcada por uma saúde muito debilitada. Ela admitiu que, por muitos anos, combateu a anorexia, a depressão e o alcoolismo. Em 2000, declarou-se que era diagnosticada com muitas doenças, incluindo-se câncer de garganta e doenças renais. Um séria complicação renal, combinada com pneumonia, levou-a à morte em 20 de fevereiro de 2005, no Los Robles Hospital & Medical Center, em Thousand Oaks, Califórnia. Ela estava com 62 anos, embora algumas reportagens afirmem que tinha 60.
Sandra Dee foi enterrada no cemitério Forest Lawn Memorial Park Cemetery em Hollywood Hills, não muito longe de sua mãe, Mary C. Douvan, que morreu em 27 de dezembro de 1987.
Obra de Dodd Darin
Em 1994, Dodd escreveu um livro sobre seus pais, Dream Lovers: The Magnificent Shattered Lives of Bobby Darin and Sandra Dee, no qual fala a respeito de sua mãe e seus problemas de saúde e envolvimento com drogas e álcool, e ainda sobre ter sofrido abusos sexuais quando criança de seu padrasto Eugene Donovan.
Sua vida com Bobby Darin foi contada nos cinemas em 2004 no filme Uma vida sem limites, no qual Kevin Spacey faz o papel de Bobby Darin e o de Sandra Dee é interpretado por Kate Bosworth.
Bobby Darin
Bobby Darin | |
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Informação geral | |
Nome completo | Walden Robert Cassotto |
Nascimento | 14 de Maio de 1936 |
Origem | Harlem, Nova Iorque, EUA |
Data de morte | 20 de dezembro de 1973 (37 anos) |
Gêneros | Big band, rock and roll, pop, folk |
Instrumentos | Voz, guitarra, piano, bateria, gaita, xilofone |
Período em atividade | 1956 - 1973 |
Outras ocupações | Cantor, compositor, músico, ator |
Gravadora(s) | Decca, Atco, Capitol Records, Brunswick Records, Atlantic Records, Motown Records |
Bobby Darin nascido Walden Robert Cassotto (Harlem, Nova Iorque, 14 de maio de 1936 — Los Angeles, 20 de dezembro de 1973) foi um cantor e ator norte-americano.
Viveu uma existência dramática, vindo do nada até atingir o estrelato. Bobby Darin, desde seu nascimento, enfrentou diversas dificuldades, a começar quando, ainda em sua infância, o médico após examiná-lo, constatou que ele sofria de problemas cardíacos e lhe estimou pouco tempo de vida, devido a tamanha gravidade da sua enfermidade. Por isso decidiu viver a sua vida de maneira muito intensa. Viveu como se todo dia fosse o último.
Bobby é um exemplo de superação de sensibilidade, que encontra forças em suas lembranças de infância, que ele nunca esqueceu, para enfrentar a vida com alegria e acima de tudo muito talento.
Entretanto, Bobby foi um conquistador, um vencedor nato, pra começar venceu a infância extremamente difícil, porque além de ficar recluso por causa da doença, sem poder brincar como as outras crianças, não conheceu o pai. Este abandonou sua mãe.
Bobby cresceu em um bairro pobre, e mesmo contra as recomendações do médico e da sua mãe de não fazer muitos esforços, tornou-se mais tarde umas das maiores estrelas da América.
Os seus maiores sucessos foram as canções "Dream lover" e "Splish splash".
Sua carreira começou graças a sua 'mãe', Holly, que ao descobrir que o filho talvez não chegasse aos 15 anos o incentivou a aprender a tocar vários instrumentos.
Quando foi à Itália gravar "Quando Setembro Vier" conheceu no set aquela que seria sua esposa, a também atriz Sandra Dee. Fez de tudo para conquistá-la e acabou conseguindo, mas a mãe da atriz nunca aceitou o romance deles e tentou separá-los, mas não deu certo.
Bobby Darin casou-se com Sandra Dee em 1960, no dia seguinte ao término das gravações. Embora a amasse de verdade, Bobby começa a brilhar mais do que sua companheira no cinema, concorre ao Oscar, e seu brilho apaga o da sua mulher. Este talvez tenha sido o seu maior problema no relacionamento. A estrela de Darin ofuscava a da sua esposa. Em 1961, nasce seu único filho Dodd Mitchell Darin e ele se divorcia em 1967.
Lutando muito, dia após dia, percorreu um caminho que o levou dos duvidosos clubes noturnos até ao seu destino de sonho, o Copacabana, onde levou multidões ao delírio com as suas interpretações. Ele era o máximo, tanto quando cantava, quanto quando escrevia as canções ou quando tocava, apesar da doença que o perseguia desde a sua infância.
Isolado e confuso, foi obrigado a confiar nos seus amigos, na família e no seu extraordinário talento para acalmar os seus demônios e aceitar quem era e o que a sua vida significou.
Por causa de Sandra (Sandy como costumava chamar), Bobby interrompeu a sua carreira para se dedicar mais a sua vida particular, e isso fez com que a sua fama fosse por água abaixo.
Em tempos de guerra, tentando uma volta por cima, Bobby começa a apoiar o presidente Kennedy e escreve músicas sobre a guerra do Vietnã. Sua esplendorosa volta ao palco aconteceu antes de sua morte. Só aí apresenta a sua verdadeira mãe, Nina, pois só naquela época descobre que a sua suposta irmã mais velha era na verdade sua mãe, que teve ele ainda jovem e não pode assumi-lo devido ao fato de ser mãe solteira e não saber quem era o pai de Darin, isso com certeza foi uma das maiores decepções de sua vida. Para não ser chamado de bastardo na época, sua mãe o deu para a sua avó, Holly, que era considerada por ele a sua verdadeira mãe. Darin faleceu no dia 20 de dezembro de 1973, após uma cirurgia no coração. Existe um filme contando a sua história, chama-se "Uma vida sem Limites".
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